O TRÂNSITO NO BRASIL
É
um tanto perigoso,
É
um tanto complicado;
É
um tanto horroroso,
É
um tanto bagunçado.
Tanta
desobediência!
Devido
a impaciência
Nossa
vida é arriscada;
E,
no trânsito o povo anda
Fazendo
o que a lei manda
Pra
obedecer aos guardas.
Nossa
vida é preciosa;
Você
isso sente nela?
Então
tenha atenção,
Dela
seja o sentinela.
Pois
você tem o dever
De
qualquer coisa prever
Com
atenção redobrada.
Pois
no trânsito o povo anda
Fazendo
o que a lei manda
Pra
obedecer aos guardas.
Quem
perde a vida no trânsito
Não
tem nada pra contar.
Apenas
quem o perdeu
Só
lhe resta lamentar.
O
respeito pela vida
É a
coisa mais devida;
Deve
ser bem preservada.
Mas,
no trânsito o povo anda
Fazendo
o que a lei manda
Pra
obedecer aos guardas.
A
devida obediência
Todos
nós devemos ter;
Em
respeito à própria vida
Devemos
bem nos manter.
Deixe
de você ser tonto!
Do
trânsito ninguém é dono,
Grandeza
não vale nada!
E você no trânsito anda
Fazendo
o que a lei manda
Pra
obedecer aos guardas.
Eu
faço o que a lei manda
Porque
quero o meu bem,
E
por todos que estão
Ao
nosso redor também.
À
vida dê valor!
Pois
ela é como um vapor
Que
por pouco vem e passa.
Mas no trânsito o povo anda
Fazendo
o que a lei manda
Pra
obedecer aos guardas.
No
trânsito, quem já morreu
Não
pode nada contar.
Apenas
a própria morte
Procura
em quem descontar.
Cuidado
você também!
Saiba
que a morte vem,
E
não se apressa nem tarda;
E,
no trânsito o povo anda
Fazendo
o que a lei manda
Pra
obedecer aos guardas.
Se
beber, nunca dirija,
Se
dirigir, nunca beba.
A
morte não dar aviso,
Por
ti mesmo a perceba;
Dirigir
não é brinquedo,
Podes
morrer tarde ou cedo,
Levando
outro à desgraça.
Pois,
no trânsito o povo anda
Fazendo
o que a lei manda
Pra
obedecer aos guardas.
Muitos
motoristas bobos
Se
exibem nos veículos;
Mesmo
não estando bêbados,
São
piores, mais ridículos.
Quanto
mais o carro é novo,
Dirige
mais orgulhoso;
No
trânsito nada resguarda;
Pois
no trânsito esse cão anda
Fazendo
o que a lei manda
Pra
obedecer aos guardas.
Ver-se
um jumento na pista
Não
é nada apavorante:
Apavorante
é, sem dúvidas,
Ver-se
um burro no volante!
E
alguns, quando erram, agem
Piorando
a sacanagem
Quando
chamam pra porrada;
E assim no trânsito anda
Fazendo
o que a lei manda
Pra
obedecer aos guardas.
Outros,
pouco dão a seta
Pra
esquerda ou pra direita;
Um
bando de idiotas,
Tanta
direção mal feita!
E
outro, cá cara lisa,
Pra
um lado sinaliza
E
faz a manobra errada;
Vai ver, é mais um que anda
Fazendo
o que a lei manda
Pra
obedecer aos guardas.
“Põe
o sinto todo mundo!
Há
guardas ali na pista”;
É o
que se faz por aí,
Depois
que a vida arrisca.
Outros
põem o capacete,
Depois
de levar cacete
Ou
ter cabeça esmagada,
Pois
no trânsito o povo anda
Fazendo
o que a lei manda
Pra
obedecer aos guardas.
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